sábado, 19 de outubro de 2013

Autumn nature table


E o Outono, é tempo de recolha, tempo de colheita. É tempo de guardar os frutos do Verão, armazenar o que outrora se fez crescer com amor e dedicação.

Sol de Outono, de Outono,
Sol dourado, dourado,
Folhas que caem, caem,
Leva-as o vento, vento,
E são tantas, tantas,
De tão longe, longe,
Dizendo adeus, adeus,
Ao Sol do Verão, do Verão..

Obrigada Teresa por esta música nostálgica.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Outono dourado

Sol de Outono



As primeiras aguarelas, muita água, sem contenção

As últimas amoras

Passou por nós, virámos a cabeça para ver aonde o vento a levava, pousou justamente à nossa frente, e enquanto a observávamos, abria e fechava as asas, muito lentamente, a estendê-las ao Sol

Playing, all over

Apanha da maçã

O Gabriel aprende a atirar


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Bye bye Summer







Sim, aproveitámos os últimos raios de sol, as últimas nuances de brilho, os pés frescos na terra molhada, o infinito céu azul e voltámos. Plenos de Verão para entrar erguidos na escuridão. Adeus Verão.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Verão, férias e praia..

De visita aos avós vamos atravessar o oceano até aos Açores.. Voltamos para fins de Setembro, muito quentes, descansados e, espero eu, felizes..

Até já,
e um fim de Verão em pleno e cheio de Luz,

Maria

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Playing

A horta do Gabriel, tempo de semear

Tempo de colheita

Dr. Gabriel e seu paciente Guilherme, a criança está ferida e o Dr. aplica generosamente creme nos pés, para depois aplicar o penso

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cuidar dos materiais





Verão é exterior e expansão, e é uma óptima oportunidade para vestirmos as roupas de trabalho e vir para a rua fazer tarefas que pedem espaço e calor. Além disso, precisamos de absorver todas as cores, o Sol, o calor, os risos, saltos e brincadeiras de Verão e guardar toda essa energia muito bem guardada dentro de nós, para que ela nos ilumine pelo Inverno adentro.

Uma boa actividade para fazer com eles durante o Verão, é cuidar dos materiais, cá fora. Passar óleo nas madeiras e nas cestas, e aproveitar o sol para as secar; lavar roupa na rua, num alguidar bem grande; tudo o que envolva trabalhar com a terra, plantar, mondar, cavar, semear, regar.

Assim que nos vêem preparar os materiais para uma nova tarefa, interessam-se e aproximam-se 'Também quero fazer!', dizem. Mas as crianças são como as borboletas e depressa sentem o cheiro de outra flor que lhes desperta o interesse e voam, e nós continuamos, e eles voltam e vão, e nós terminamos.

Muito Sol,
Maria




segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Anéis de Vento





Uma ideia divertida para esta estação (aqui), para meninos que gostam de correr, dançar e saltar com cabelos ao vento (não, não é o Gabriel..) com tantas, tantas tiras do arco-íris a acompanhá-los.

beijo,

Maria

sábado, 24 de agosto de 2013

Fim de semana doce: creme de chocolate, avelãs e coco





Esta receita é mesmo super simples e muito gulosa! É ideal para barrar no pão, mas também se podem moldar bolinhas e levar ao frigo para que ganhem consistência.

Ingredientes
1 chv de avelãs tostadas partidas
50g de chocolate preto
2 colheres de coco em barra (vende-se nas lojas indianas, é coco prensado em barra, dá para cozinhar como gordura de coco; também se pode fazer leite de coco, basta acrescentar água)
2 colheres de sopa de mel

1. Levar o chocolate a derreter em lume muito brando, juntamente com a gordura de coco
2. Quando estiver uma mistura uniforme, retirar do lume e acrescentar as avelãs e o mel
3. Triturar tudo até formar uma pasta

Nota: Acrescentar mais coco em barra ou mel, caso fique com uma consistência demasiado rija.

Maria


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Beleza e Amor em Tudo

As pequenas coisas revelam-se-nos no dia a dia. As pequenas coisas são a magia do dia a dia, e fazem-nos reconhecer num breve instante que há Beleza e Amor em Tudo.

O meu pequenino cada vez mais gordo, o leite da mamã é saúde!


A Grande Masha, muitas horas de brincadeira a encaixar uma dentro outra, dentro de outra, dentro de outra..

Verão e Líquidos, água , sumos, batidos, iogurte..


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Rato de feltro




Aqui vai a proposta de um de um ratinho de feltro, inspirada aqui. Deu-me muito gozo fazer esta coisa tão pequenina e tão simples.

É só cortar os moldes (2 lados e 1 base), coser-los, encher com lã de ovelha, acrescentar as orelhas, a cauda, uns olhos e um tom rosa para a boca.

Enjoy,

Maria

domingo, 18 de agosto de 2013

Reconsiderar



Hoje foi um dia bem difícil para todos, especialmente para mim. Há dias que parece que vives na rejeição completa, ou na provocação completa. Há momentos em que me invade uma onda de calor e tenho que me controlar para não explodir.

Nada, mas nada nos prepara para isto, para as escolhas constantes que temos que fazer. Todos os instantes à procura 'O que é melhor? O que é melhor?'

Em três dias considerei muita coisa. em três dias estou a fazer coisas que havia prometido não voltar a fazer.

Atingiu-me como um raio, estou a REAGIR ao Guilherme como devia ter AGIDO com o Gabriel. Empenhei-me tanto para que o meu bebé aprendesse a adormecer sozinho, a sentir-se seguro mesmo não estando ao meu colo, ou em constante contacto físico, que comecei a sentir-me enrijecer, como se estivesse apenas a ver a matemática da coisa. Senti que não o estou a OUVIR, a SENTIR, a VER. Estou a reagir a algo que não quero que aconteça, mas inconscientemente assumindo-os como iguais. E são SERES diferentes, com DESTINOS diferentes e necessidades diferentes. Mereces que eu te reconforte, te aninhe, e acaricie como se fosses o meu primeiro filho.

Isto levou-me a repensar toda a minha ATITUDE MATERNAL para contigo. És o meu bebé lindo e quero que recebas todo o amor em pleno que mereces. Assim:

_Não vou adiantar um processo de separação e por-te a dormir no quarto do mano. Quero-te perto de mim.
_Vou esperar, até me dares sinais de que estás pronto para iniciar os sólidos e esperar ainda mais até não quereres mais maminha.
_Aprendo que adormecer à noite é um acto de entrega muito grande, e que, espiritualmente, para seres ainda tão ligados ao outro lado, representa um desafio e uma fonte de receio. Por isso, ESCOLHO adormecer-te, ficar contigo até gentilmente passares o portal do sono.

O Gabriel pediu para vir para a minha cama, e de repente, ouve algo nas suas palavras que me fez ver, pelo seu ponto de vista, que eu mamã, durmo na cama com o mano e ele dorme sozinho no seu quarto. 'Não quero ficar sozinho mamã!' disseste. E então fiz o impensável, reconsiderei a minha 'maior conquista' contigo, e...estamos os 3 a dormir juntos na cama da mamã.

Por isso, para já, e mais uma vez.. Nada de planos. O PRESENTE.

sábado, 17 de agosto de 2013

Fim de Semana Doce: Bolo de alfarroba com creme de avelãs e coco



Ingredientes
1 chv de farinha de cevada
1 chv de farinha integral
1 chv farinha de trigo branca
1 c. sopa fermento
3 c. sopa cheias de farinha de alfarroba
2 chv e 1/2 de água morna
1/2 c. chá de sal marinho
3/4 chv manteiga (pode-se substituir a manteiga por colheres de 5 a 6 c. sopa de azeite)
1 chv e 1/2 açúcar mascavado escuro

para a cobertura
1 chv de avelãs tostadas
1/2 chv mel
1/2 chv óleo de coco
1/4 chv água
sumo de 1 limão
uma pitada de sal

1. Misturar as farinhas, o sal e o fermento numa tijela
2. Misturar o açúcar e a manteiga (ou azeite) noutra tijela
3. Adicionar um pouco de água à mistura do açúcar
4. Adicionar este creme à mistura das farinhas e ir adicionando pouco a pouco a água.
5. Deitar numa forma untada e levar a cozer uns 45 min em forno médio

6. Triturar as avelãs e a água
7. Adicionar lentamente o sumo de limão, o óleo de coco, o mel e sal
8. Misturar até ficar cremoso, adicionar mais água se a consistência estiver demasiado rija
9. Levar a mistura ao frigo uns 15 a 30 min para ficar mais sólida
10. Cobrir o bolo com a mistura depois de este esfriar

ah, para ficar mais bonito, pode-se ralar um pouco de chocolate preto em cima do creme de avelãs.

Bom apetite!

Maria

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Beleza e Amor em Tudo

As pequenas coisas revelam-se-nos no dia a dia. As pequenas coisas são a magia do dia a dia, e fazem-nos reconhecer num breve instante que há Beleza e Amor em Tudo.




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A cama da mãe



Todos os dias, o Gabriel acorda, entre as 6h e as 7.30h e vem para a minha cama, esgueira-se por entre a porta e aninha-se ao meu lado.

Há dias, em que a noite foi serena e recebo-o de braços abertos e beijo pronto nos lábios. Mas há dias, em que olho para a janela, e o sol ainda não nasceu, a energia dele, já tão viva e saltitante, e o sono que ainda não se foi embora, e o dia corre-me na cabeça, o que há para fazer, e eu.. Cheia de sono.

E invade-me a birra, o sono, e o mau humor matinal. Que bom seria dormir mais um bocadinho, melhor ainda, que bom seria não ser atropelada por tanta energia às 6h da manhã, ou talvez, poder abrir os olhos com calma, deixar que a luz do dia e as cores da manhã me cumprimentassem pausadamente, que bom seria poder chegar em paz..

Mas hoje, o Gabriel chegou, ainda muito cedo, aninhou-se, e adormeceu.
E meio a dormir entre os dois, lembrei-me de como era bom adormecer com a minha mãe, na cama dela, a tagarelar com o meu irmão, ou no sofá, numa longa tarde de domingo.

A cama da Mãe tem magia, e lembrei-me dessa proximidade, desse contacto físico que existe entre ambos e que depois se perde com o crescer. E senti uma tão linda sensação de plenitude, por os ter ali, quentinhos, nos meus braços. Apercebi-me, de uma forma consciente, do quão importantes são, esses momentos na relação de mãe e filho, que são essas pequenas coisas que nos aconchegam o coração, e pensei.. que não vou mais resmungar de manhã.

Maria

domingo, 11 de agosto de 2013

Gratitude

"The ground on which the flower of insight grows is the human soul. We are born into a world of suffering and pain, of joy and sorrow, of intentions, actions and reactions. As children, we naturally love the world. It is a vast place to be explored and discovered. We go eagerly into life, or timidly, or fearfully, according to our temperament, upbringing, culture and actions.

The whole world is our cradle, school, challenge, joy and, eventually, our grave. There is nothing we meet that does not hold something essential for our karma. That we overlook some things as inessential is our mistake.

Gratitude teaches us not to pass anything by, even if painful, negative or terrifying. It is easy to be grateful for the good, the true and the beautiful. But it is a sobering truth that the pain of life is more formative than the happiness. Contentment, happiness, joy and love of live are certainly things to be grateful for, but greatest deed of love involves learning to be grateful for all that life brings. This is the key that opens the door to deep insight and truth."


                                                    Veronika Van Duin, 'Homemaking and Personal Development'

sábado, 10 de agosto de 2013

Estar Presente

Educar e criar um filho requer esforço e dedicação. Educar um filho sozinha, requer ainda mais esforço e dedicação, mas quando o Um torna-se Dois, é preciso ter grande presença de espírito e paciência. E Ajuda.
Desde que o Guilherme nasceu, uma onda de pânico varreu os meus dias. Durante os dois primeiros meses andei um pouco às aranhas, ainda a recuperar do parto e sem saber bem como me ajustar a duas realidades e ritmos tão diferentes, uma criança a caminho dos 3 anos e da afirmação do 'Eu', e um recém-nascido, um ser ainda tão adormecido e celestial.

As vezes que tentei estar com os dois sozinha, correu tão mal que precisei de pedir ajuda! O Gabriel parecia precisar ainda mais de atenção, fazia grandes birras, gritava e fazia muitos muitos disparates. Duas semanas antes de o mano nascer ficou doente e durante o mês seguinte teve várias recaídas. As crianças integram o que vivem emocionalmente, no corpo físico, e ele esteve aquele período a purgar o choque e a mudança.

Quando tive coragem para estar com eles sozinha, surgiu uma necessidade de separar as águas, tentava que um fizesse algo, para que eu conseguisse pôr o outro a fazer outra coisa. Duramente, o Gabriel fez-me ver que esse não era o caminho. Nada de separar. Unir.

Enchi-me de ânimo, pedi muito e vesti a capa da paciência, e a verdade é que a cada dia que passa sinto um prazer crescente em desfrutar da companhia dos meus filhos. Conseguimos estar os três, cada um na sua actividade, todos em sintonia.

Aprendi muitas coisas neste período conturbado de habituação, aqui vão algumas que vale a pena partilhar:

_quando uma criança faz disparates, para chamar a atenção, olhá-la nos olhos ajuda muito. VÊ-LA. Quando o comecei a fazer conscientemente é que me apercebi do quanto nos conseguimos evadir no dia a dia, quando é que realmente VEMOS o outro?

_estar PRESENTE. Estar numa tarefa e não mergulhando totalmente na tarefa, estar presente e consciente do que se está a passar à minha volta, o que se está a desenrolar. Quantas vezes as crianças não nos perguntam coisas e nós respondemos de uma forma ausente "Mamã vou fazer xixi no chão!" "Claro, meu amor!", quantas vezes eles não fazem algo que não gostamos e isso esteve a desenrolar-se justamente à nossa frente. Estar presente e centrado é a chave para que toda a acção se desenrole em harmonia.

_estando presentes, somos capazes de estabelecer LIMITES em sincronia com o momento. Antes que aconteça, podemos direccionar toda a acção e levá-los a praias mais calmas.

_ser capaz de oferecer ALTERNATIVAS com imaginação. Quando algo não se pode fazer, oferecemos outra coisa, sugerimos outro caminho. Muitas birras surgem, porque o momento estancou, e mãe e filho ficam presos na proibição, se surgir rapidamente uma alternativa, outra coisa a fazer, outro brinquedo oferecido, eles esquecem-se. As crianças vivem no presente, o que passou, passou.

Maria

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Candeeiro



 

Sim, adoro transformar, adoro recriar. Mais do que isso adoro ver algo perdido e dar-lhe uma vida nova. A possibilidade de criar, o alcance do deus em cada um de nós.. Este candeeiro estava velho, rasgado, enferrujado e baço, e agora está lindo, lindo e lindo, para iluminar as longas noites de Inverno.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Tempo de Benção





Um enorme sentimento de Gratidão chegou-me nestes dias. A Tempestade transformou-se em Bonança e do Caos chegou a Ordem.

Arrisco-me a dizer que estou feliz. E não podia ser mais simples. Sou feliz com o dia a dia, com o que os olhos interiores vêem todos os dias, com a brisa suave de doçura que inspiro ao olhar, cheirar e tocar os meus filhos todos os dias.

Sim, os meus dias são tão simples, muito isolados do complexo contacto social, e através dessa simplicidade e todo esse vazio, o meu coração transborda de amor enquanto os vejo crescer. Enquanto observo as brincadeiras do Gabriel e noto que a cada nova situação que surge, a imaginação cresce e cresce e exterioriza-se, e uma mola de roupa transforma-se numa senhora, e o comboio de madeira levou gatos, galinhas, ratos e Babushkas à escola, e ovos de feltro são sementes animadamente atiradas ao chão. Enquanto vejo maravilhada o enorme desafio que é crescer, e o olhar de concentração do Guilherme quando tenta que uma mão chegue à outra. Tão simples e tão grande. Enquanto vejo o dia a nascer e agradeço a liberdade. De ser eu mesma. De construir o meu dia. De vive-los. E quando chega o fim do dia, agradeço poder viver tão próxima da Natureza de verdade. Ter a ribeira ao lado de casa, e tantas tantas árvores que me rodeiam, e até, o arco-íris de 'flores de igreja' que a D. Ana plantou.

OBRIGADA

Maria

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mesa da Estação: Verão





Praia, Calor, Água, Conchas e Areia, e tudo isso é Verão, e eu tão longe.. Próximo Verão desforro-me!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Cozinhar: a brincadeira infinita





Há muitas tarefas que lhes são apelativas, as que envolvem água em dias de Verão levam muitos pontos; as que implicam movimento, como levar pequenas coisas de um lado ao outro também lhes despertam o interesse durante algum tempo.

Mas pelo que tenho observado, a tarefa condutora privilegiada para as crianças pequenas participarem é a cozinha, o acto de COZINHAR.
Se tivermos a paciência necessária, se soubermos esperar enquanto umas mão pequeninas tentam equilibrar uma colher de farinha e fazê-la chegar à taça, ou a paciência para perceber que se metade do ovo fica espalhado na mesa após meses a partir ovos para panquecas, é porque naquele pequeno ser ainda há um descontrolo enorme em cada movimento, e não um verdadeiro gosto pelo caos; se essa paciência existir e perdurar, a cozinha é o melhor playground.

Existem mil possibilidades, quase todas adequadas para a mais tenra infância: enquanto cortamos os vegetais eles levam-nos à panela; ajudar a amassar o pão; empilhar biscoitos como se estivessem a fazer um comboio no tabuleiro para ir ao forno; carregar no botão da varinha mágica; separar as folhas dos espinafres ou preparar ervilhas ou favas fresca; guardar os frescos no frigo ou os cereais nos frascos, and so on.

Quando lhes é dada a oportunidade de participar no mundo dos adultos, eles interessam-se e abrem-se para o que essa tarefa se estende. E aqui, estamos a falar da batalha das batalhas para muitos pais: hora do jantar. Vejo que quando eles ajudam a fazer, depois também têm mais vontade de comer, de experimentar o resultado. A distância entre eles e a comida desaparece, e aquele empadão no prato deixa de ser um objecto estranho para ser a sua criação.

'Good food for the body, when presented beautifully, also nourishes the soul, and if cooked with love, feeds the spirit.'
                                                           Veronika Van Duin 'Homemaking and Personal Development'

COZINHAR é a tarefa mãe. Fazer crescer. CUIDAR. Seleccionar e preparar. NUTRIR.
É na cozinha que a casa ganha vida. Somos o que comemos, por isso mais vale desde pequenos aprendermos a gostar do que comemos. E do que somos.

sábado, 3 de agosto de 2013

A Lua à volta da Terra: para os pequeninos dos 3 anos

Fim de semana.
Chuva de Verão.
Como é que se leva o dia com crianças em casa, quando se escolhe não ter televisão e quando as idades de ambos ainda não são suficientes para que se entretenham a si mesmos? Esta foi a minha questão e uma busca que faço desde que sou mãe.

Por volta dos 3 anos surge uma grande crise na vida destes pequeninos, é a afirmação do EU, a idade das birras e da negação para se afirmarem. Até esta descoberta, de que "eu sou Eu" e "esta é a mamã". a criança vive na órbita da mãe, como a Lua à volta da Terra. Nunca se afastam muito, e quando há algo que lhes capta a atenção durante um momento, essa atenção nunca se transforma em concentração e raramente perdura para além de breves instantes.

Então, como levar o dia? Como fazer tudo o que há para fazer, e ainda entretê-los? Entretê-los. Trap. Durante muito tempo esforcei-me por entreter o meu filho mais velho, inventei brincadeiras, mudei cenários, ambientes, fui para a rua e voltei para dentro, para perceber que não era mesmo esse o caminho.

Eles não precisam de ser entretidos, precisam de ser INCLUÍDOS. Alguém com quem aprendi muito, uma vez falou-me da cultura de entretenimento que vivemos todos os dias, como tudo é feito para entreter, para passar o tempo, como desde o jardim de infância, as educadoras trabalham para entreter os meninos, e depois um dia.. oop! Temos um adulto que pouco ou nada sabe fazer, mas mais do que isso, um adulto que só sabe e quer passar o tempo.

Enquanto andam "debaixo das saias das mães", as crianças observam o mundo, observam-nos a nós e imitam tudo o que fazemos. É através da Imitação que aprendem a SER e ESTAR no mundo. Se nós vemos televisão o dia todo, é esse o adulto que a criança vai ser, se passamos o dia ao telefone, é isso que a criança vai imitar. Não digo que deixemos de fazer o que gostamos e queremos enquanto adultos que somos, mas agora temos alguém por quem somos responsáveis, alguém que vive num pequeno mundo espelhando o nosso. Alguém que vai crescer, e viver com os hábitos que lhe incutimos. E por tudo isso, podemos seleccionar. Seleccionar aquilo que fazemos ou não, diante dos seus pequenos olhos.

Se a criança vê no adulto alguém que é real, alguém que vive e age no mundo (o mundo informático não conta), alguém que tem Amor pelo que está a fazer, que cozinha com vontade, que limpa por gostar de ver limpo, a criança vai aprender a reconhecer o trabalho, ou a acção de nós mesmos no mundo como algo bom e com valor.

"Hapiness will never be achieved by actively seeking it, for it is not a thing itself. It cannot be 'found'. it is a by-product, and its 'producer' is PURPOSE. The purposeful live can give rise to hapiness; but, having recognised and undertaken a puposeful task, the soul can rest content in itself. Then it becomes irrelevant whether one is happy or not. To be engaged in purposeful work is, itself, enough."

                                                              Joan Salter, Mothering with Soul

Assim, INCLUIR é a palavra. Fazer o que temos que fazer em casa e incluí-los naquilo que fazemos. Deixá-los partir os ovos enquanto fazemos um bolo, deixá-los dar-nos as molas enquanto estendemos a roupa. As crianças nem sempre o fazem pela sua iniciativa, por vezes podemos criar uma história, algo que lhes desperte o interesse. É esse o desafio, até onde a imaginação nos leva, a beleza que conseguimos criar a partir daquilo que fazemos todos os dias, e que nem sempre é assim tão interessante.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Agora!

"No tocante a todos os actos de iniciativa e de criação, existe uma verdade fundamental cujo desconhecimento mata inúmeras ideias e planos esplêndidos: a de que, no momento em que nos comprometemos definitivamente, a Providência também se move. Para ajudar-nos, ocorre toda a espécie de coisas que em outra situação não teriam ocorrido. Toda uma corrente de acontecimentos brota da decisão, fazendo surgir a nosso favor toda a sorte de incidentes, encontros e assistência material que nenhum homem sonharia pudessem vir ao seu encontro! O que quer que possas fazer, fá-lo! Coragem contém genialidade, poder e magia. Começa-o agora!"

                                                                            Goethe

terça-feira, 30 de julho de 2013

Panquecas & Masala Chai


Começou inicialmente por ser um mimo de fim-de-semana, e acabou por tornar-se um costume de família.

Panquecas
Ingredientes
1 chv de farinha de trigo branca
1 chv de outra farinha ou mistura delas (farinha integral, de cevada, centeio, grão, etc.)
2 c. sopa de flocos de aveia
1 c. chá de sal marinho
2 copos de água morna (um pouco mais do que a medida da chv)
2 c. sopa de azeite
2 ovos

1/2 c. sopa de azeite para fritar

1. Misturar os ingredientes numa taça grande pela ordem em que aparecem, ir mexendo com a vara, até ficar uma mistura homogénea
2. Espalhar 1/2 colher de azeite na frigideira, e aquecer 1 minuto.
3. Deitar a medida de uma concha de sopa e fritar no mínimo uns minutos (até a face de cima estar sólida), virar e fritar mais uns minutos

Masala Chai
Ingredientes
1 copo de água
1/2 copo de leite de coco (também se pode improvisar com outro leite)
1 pau de canela
2 fatias de gengibre
3 cardamomos
2 grãos de pimenta
 3 cravinhos
1 estrela de anis
2 c. chá de chá preto, ou rooibos
1 c. sopa de mel

1. Ferver a água, o leite, o gengibre e as especiarias uns 5 minutos
2. Juntar o chá e o mel e deixar repousar uns minutos

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Fim de Semana Doce: Bolinhas de Amendoins

Porque eles aprendem e divertem-se tanto na cozinha, aqui a vai a proposta de um mimo doce em cada fim de semana.





Ingredientes
1/3 chv de manteiga de amendoim
1 chv de frutos secos tostados (nozes, amendoins, amêndoas, avelãs..)
1 chv de tâmaras
1 c. chá de canela
coco ralado

1. Pôr tudo na trituradora, excepto o coco ralado, e triturar até formar uma pasta
2. Moldar bolinhas com as mãos, achatá-las se preferirmos
3. Passar no coco ralado
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