sábado, 29 de novembro de 2014

Nature Table Sessions: o último Outono



A mesa da estação reflete o que existe na Natureza durante esse período, e representa a festividade que está a ser celebrada nesse momento. Está em constante mutação, e acompanha os ritmos da Natureza, as cores, as figuras arquetípicas da estação, que por sua vez, se refletem nos estados de espírito, comportamento e alma do ser humano.

beijo,
Maria

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Passeios pela floresta









Tenho começado os dias com um passeio com a Violeta na floresta. A natureza traz-me paz e enche-me a vista todos os dias. Um milhão de vezes, obrigada. Obrigada.

Maria

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

À procura do Equilíbrio



Bom, bom..
Esta semana desfez-me aos pedaços. Nem sei por onde começar. À momentos em que parece que uma força centrípeta me suga e fico sem ser capaz de exercer qualquer ação no presente. São momentos em que uma atitude desencadeia uma consequência que por sua vez vai aumentar essa atitude. Há um momento em que não sabes se estás cansada porque eles estão "naqueles dias", ou se eles estão fora de si, porque tu estás cansada e com uma atitude pouco harmoniosa e reconfortante. Entretanto vai-se gerando um ciclo de birra, castigo, mãe que bufa, irmão tresloucado que arrelia irmão, mãe que grita, tempo que urge, cozinha que suja.. Uau, quase um poema..!

Estes ciclos existem por si mesmos, talvez seja suposto aprender uma lição, talvez seja suposto mudar alguma coisa. No final da semana (ontem), comecei a ver algumas coisas sob outra perspetiva. Sim, vou tentar umas mudanças aqui em casa, vou dedicar esta semana a meditar sobre onde posso incidir a minha energia, o meu pensamento consciente para equilibrar atitudes (minhas e deles).

Ah, o Equilíbrio..!! Alguém mo vende? Conheço uns miúdos e uma mãe que estão a precisar.. Urgentemente..

Beijo,
Maria

sábado, 22 de novembro de 2014

O conto da cabacinha






Estive a fazer um trabalho sobre Ana de Castro Osório, e encontrei tantos contos interessantes para contar aos miúdos. Os contos tradicionais de cada povo são uma parte da memória coletiva desse povo, como que uma fotografia dos desejos e dores do povo. Os contos portugueses são simples, mais simples do que os russos por exemplo, em que cada história inclui três desafios diferentes, um a seguir ao outro. Talvez a vida deles tenha sido mais complicada, ou talvez tenha sido passada mais tempo à lareira, com tempo para elaborar e recriar os sonhos e desejos do homem.

Beijo,
Maria 

“O conto da cabacinha” in OSÓRIO, Ana de Castro, Contos Tradicionais Portugueses para as crianças, 2.ª edição, Setúbal, 1905, pp. 11-14, BNP.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Hora de recolher



Os dias são curtos, tão curtos. No campo a passagem das estações sente-se com maior autenticidade, não há nada que distraia e que amenize a chegada do Inverno. Não há centros comerciais, ou espaços públicos onde ir quando chove, no máximo temos a Biblioteca local, e é lá que param todas as crianças da vila, ao sábado..
Quando o frio chega, recolhe-se para dentro. As pessoas reúnem-se perto da lareira e aproximam-se umas das outras. É essa a beleza do Inverno, aquele momento acolhedor em família, a oportunidade da intimidade. Há tempo para tricotar e ver os miúdos brincar, porque lá fora, não há mais nada a fazer..

terça-feira, 18 de novembro de 2014

As melhores panquecas de todos os tempos!


Mantemos a tradição familiar de comer panquecas ao pequeno-almoço de domingo, e apesar de já termos experimentado variações diferentes, estas são sem dúvida as vencedoras! As mais fofas e ricas!
A abundância de abóboras aqui é tanta, que tenho-me esmerado por encontrar e criar qualquer refeição que as inclua. Assim, aqui vai a receita:

- 2 copos de farinha (1 de trigo branco, e a outra de outra farinha qualquer escura)
- 1 c. sopa de fermento
- 1 c. chá de sal
- 1 pitada de noz moscada
- 1 pitada de canela
- 1 copo de puré de abóbora
- 2 copos de água
- 3 c. sopa de coco concentrado em barra (contém a gordura do coco)
- 1 c. sopa de azeite

1. Misturar os ingredientes secos: farinhas, fermento, sal, especiarias.
2. Aquecer o coco num copo de água até ele se desfazer por completo. Não deixar colar!
3. Misturar com a restante água, e depois no puré.
4. Misturar tudo (excepto azeite!).
5. Espalhar azeite no fundo de uma frigideira e deixar ao lume.
6. Deitar uma concha de sopa de massa na frigideira, deixar que ela se espalhe. Fritar e virar!

Bom apetite!
Maria

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

S. Martinho







No S. Martinho celebra-se a vida de S. Martinho que cortou a sua capa ao meio para partilhar com um mendigo que encontrou na estrada, durante uma tempestade de Outono. Em Portugal é costume celebrar este dia assando castanhas, e saltando à fogueira. Existem inúmeras canções tradicionais com referência às castanhas, ao Outono e ao frio que chega. Nos jardins de infância Waldorf revive-se a antiga tradição europeia de fazer caminhadas em grupo, cantando, à luz das lanternas. A lanterna simboliza a luz interior que se guarda e acalenta durante o longo e frio Inverno que se aproxima.

Aqui por casa começámos por pintar o papel das lanternas em conjunto, a mamã depois fez magia, e transformou o papel em lanternas e após mergulharmos em casacos e abrigos, fizemo-nos à estrada.

Sim, agora o Inverno pode chegar..

Maria

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Playing

Então.., temos uma casa, paredes, chão, só falta o teto!

Tanta vontade de ajudar a D. Ana a limpar o rio!
O Castelo, e Casa das Fadas

O comboio vai partiiiir!

Ups! Será que é ela? Yeap, Rapunzel, a própria!

Transporte rápido!

 Adoro!!

Maria

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

domingo, 9 de novembro de 2014

sábado, 8 de novembro de 2014

Inesperado



Mais uma semana que passou.. Esta semana foi um rodopio de atividade, urgências e emergências. Para alguém que gosta de fazer tudo com calma, e que tem uma tendência ao planeamento e previsão do dia-a-dia, o inesperado surge como um grande balde de água fria. Um ensinamento à humildade e à aceitação de que não ditamos os acontecimentos da nossa vida. De que a vida tem um ritmo próprio que temos que acompanhar, que experienciar, e sobretudo, que aceitar.

As celebrações do Samhain, os anos do Gabriel, uma ida à universidade (cerca de 300 km), a Violeta com o cio, a chegada do frio, as torneiras e canos e afins a entupirem, os constantes trabalhos da escola para entregar, são eventos que tive que acompanhar esta semana, que resolver. AHHH, a primeira reação é "Quero fugir!!", mas o que foge é o tempo para chegar a tudo.

E depois, esta necessidade de sintetizar as vivências, de as analisar sob o prisma da praticidade de forma a que da próxima vez, as coisas tomem outro rumo. Mas a verdade, a verdade é que não tomam. Por mais que esprema a realidade, e tire conclusões sobre "como tirar o melhor partido de qualquer coisa", o inesperado é sempre, bom.., inesperado!

O inesperado surge como uma birra pela manhã, quando tudo "era perfeito", quando a Violeta deixa um rasto de sangue no tapete de brincar, quando o gás acaba mesmo antes do jantar terminar, quando no último dia restante para entregar aquele-trabalho-que-andei-a-adiar-a-semana-toda, me sinto doente e com febre, ou quando surge a festa-da-caneta-e-tudo-o-que-risque o chão da sala, ou ainda, quando vejo o saldo no multibanco, etc, etc, etc...

Assim, sem querer chegar a nenhuma conclusão, mas ainda assim, empenhada em valorizar os dias, esta semana aprendi que ajuda se:
— me empenhar menos em concretizar, em realizar toda-e-qualquer-coisa que gostaria. Às vezes, algumas coisas têm que ficar para trás..
— estar mais presente. Sempre, ou sempre que conseguir.
— simplificar as atividades com os miúdos. Por agora a lista inclui: pintar/desenhar com blocos de cera e lápis, moldar com plasticina de cera, descascar coisas (vegetais para o jantar, frutos secos, etc), e cozinhar bolos e afins.
— não planear tanto em advance. A sério, não vale mesmo a pena.
— adiantar a escola ao máximo.
— e por fim, fazer exercício físico, de uma vez! Esta semana consegui ir correr 4 vezes no mato! Vitória! A verdade, é que estava a sentir-me demasiado flor de estufa, e o exercício físico constante  estimula a mente, torna o sono mais profundo e faz-me sentir mais resistente ao frio.

Bom, beijos,
Maria

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

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