quarta-feira, 18 de março de 2015

Medicinas cá de casa


Felizmente, até agora, à parte de umas constipações/gripes mais ou menos prolongadas, e uns eczemas que o Gabriel teve, temos tido uma boa dose de saúde cá por casa. Durante muito tempo eu nunca liguei muito à saúde — para quê? nunca estava doente.. A cura em si nunca foi um processo que me apelou, nunca vi o papel transformador ou redentor que agora reconheço que tem. Na verdade, a maioria de nós considera o corpo uma máquina que nos serve, à qual nunca se olha desde que funcione. Acho que foi a maternidade (mais uma vez) que veio a alterar isso. Passei a reconhecer a necessidade de manter a saúde, e que na maioria das vezes, a prevenção ou a manutenção de um estado de saúde vigoroso e são, repelem a doença, e evitam um processo de cura. Ou seja, cuidar da saúde é um ato consciente que de faz todos os dias, é também a maneira como olhamos para nós, e o amor que damos a nós próprios. Se gostamos de nós, se nos nutrimos e cuidamos, o corpo revelará saúde e beleza. Também aprendi que muitas vezes a doença é a emergência de uma carência com origem no passado e que existe desde então. Obriga-nos a parar e a olhar para nós.

Cada um de nós tem um caminho próprio a percorrer com relação às várias esferas da vida, e com relação à saúde, sei que muitas pessoas têm uma abordagem demasiado ativa e invasiva, principalmente com os filhos. Geralmente, não esperam muito para administrar seja o que for para garantir que a criança fique logo boa. Como eu sempre tive uma forma de estar um pouco easygoing para comigo mesma, inicialmente, isso prolongou-se aos meus filhos, e no início, a minha atitude com relação à cura era muito mais passiva do que agora. Atualmente procuro estar presente, e não me deixar alarmar. 

Aqui em casa usamos principalmente medicamentos homeopáticos, manipulados na Farmácia Martins (devem existir outras farmácias com a possibilidade de manipular medicamentos, como antigamente, mas já devem ser muito poucas..), suplementos alimentares e óleos essencias. Da esquerda para a direita, de cima para baixo:

— creme diário de hammamélis, camomila e calêndula, à venda na Cooperativa da Quinta dos 7 Nomes;
— óleo de alfazema, milefólio, flor de sabugueiro e camomila, atua como regenerador, que uma amiga nos ofereceu para os miúdos;
— óleo de jojoba, sim sim, o anti-rugas chegou (schhhh!);
— pólen de flores, a composição do pólen é extremamente complexa e rica, pelo que ele é indicado na prevenção de uma série de doenças e males, combate à fadiga, fortalecimento dos capilares sanguíneos, estimulante do organismo em geral, ação antioxidante, etc, etc. Tomamos uma colher de chá em jejum todos os dias;
— pomada de arnica, para os traumatismos e hematomas, quando eles caiem;
— pomada plantago, é uma pomada manipulada homeopática para aplicar no peito e costas quando eles estão com tosse e expetoração nas vias respiratórias;
— Jut-u-sin R8, xarope homeopático com ação anti-expetorante, anti-inflamatória e antibiótica;
— óleo essencial de alfazema, uso no ambientador à noite, porque a alfazema tem propriedades calmantes para o sono, e uso numa mistura que faço para o pé-de-atleta;
— óleo essencial de tea-tree, a master do anti-séptico, anti-fúngico, e anti-bacteriana;
— óleo abdominal para o bebé da Weleda, sim, continuo a usar para massajar quando têm dores de barriga;
— os 3 seguintes são compostos homeopático usados para o alívio da constipação/gripe, baixar a febre, fortalecimento do sistema imunitário, respetivamente;
— por fim, o carvão ativado, que é usado como forma de inibir a absorção gastrintestinal.

Quase bons..,
Maria

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