quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Natal na casa do Papá













Este foi o primeiro Natal depois de a minha mãe ter falecido. Também foi o primeiro Natal que passei sem ela. Por questões emocionais e de natureza prática, este Natal foi uma celebração mais descomprometida do que o usual. Passámos os quatro, mamã, papá, mano e mano. Sim, os papás não são um casal, mas continuam a ser amigos (com algumas turbulências pelo caminho, hehe). Em vez do tradicional pinheiro de Natal, o papá presenteou-nos com uma bela e jovem acácia colhida nos bosques locais. Assim, evitámos o plástico, o furo na carteira, e o impacto ambiental. Em vez do tradicional bacalhau, tivemos um festim de legumes cozinhados no forno. Hmmm!
Ataquei a cozinha logo de manhã e conseguimos ter a ceia prontíssima às 6 da tarde. Os miúdos pareciam super felizes por ter ambos os papis em casa. Sei o quanto eles se sentem plenos de amor quando têm ambos os papás à sua volta. Quando podem alternar entre papás se precisam de ajuda ou querem brincar. Na maioria das vezes, ter mãe e pai presentes parece significar uma segurança emocional tal, que nem recorrem a nenhum dos dois e contentam-se em brincar sozinhos. Engraçado como 1+1 é tão mais do que 2..

Por outro lado, não é preciso falar da ligeireza com que o dia a dia corre, quando TUDO não depende só de um adulto. Quando as tarefas se partilham, as responsabilidades, os colos, as dores, etc. 
Natal é para mim, e para a maioria dos cristãos, sinónimo de Família. E hoje reconheço que uma família completa é uma das maiores bênçãos da vida. Inestimável. Preciosa. E acima de tudo, um bem a proteger, a estimar.

Obrigada,
Maria

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