quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Advento

".. up above in the starry world Mother Mary goes from star to star collecting the gold and silver threads for the garment for her child" 
(An Overview of the Waldorf Kindergarten, Joan Almon (Ed.))

Ao longo dos anos há sempre mais qualquer coisa que se junta à nossa celebração do Advento. Existem três palavras que me norteiam durante este período: verdade, simplicidade e continuidade. Ou seja, para que algo seja celebrado tem que significar algo para o adulto que o está a transmitir, para mim, enquanto single-solo-mum (tenho que deixar de usar expressões estrangeiras para dizer mãe-solteira.. alguém conhece um termo em português mais feliz e menos condicionante? não?) tem que ser simples, tem que estar ao meu alcance de realizar, e por fim, as coisas têm que ser apresentadas de forma contínua, ou seja, os miúdos o chegam um dia da escola e vêm a árvore de Natal apinhada de luzes, presépio cheio de malta lá do deserto, montanha de prendas de perder a vista, etc, etc. As coisas surgem, e é isso mesmo, surgem, gentilmente, de forma singela e contínua. Um dia uma coisa, outro dia outra, algo feito em família, e algo para oferecer como surpresa.




Este fim-de-semana enveredámos pelo mato, apanhamos folhagens em conjunto, eu com o meu alicate de poda, o Gabriel com a tesoura-de-papel-redondinha, e o Guilherme afastou com muito cuidado a água das poças para nós passarmos (hehehe).





No primeiro domingo do Advento, sentámo-nos ao lado da fogueira, e fizemos a nossa coroa de Advento, com azevinho, pinheiro, outras folhagens que não conheço, e uma vela por cada domingo.


A cada domingo que passa, acende-se uma vela. Paz, Luz e Amor.

Beijo,
Maria 

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