quarta-feira, 15 de julho de 2015

Sem eles


Os miúdos foram de férias com o pai e eu estive de volta dos exames. E da casa, claro! Estes dias sozinha levaram-me a constatar que eu sou mãe, mesmo quando não o estou a ser. Surpreendi-me a desejar o rebuliço, a sentir de menos o ininterrupto rol de questões do Gabriel (sobre praticamente tudo, e a toda a hora..), a querer a presença deles aqui, comigo. Há mães que assim que se tornam mães não sabem ou não conseguem estar sem os filhos. Nunca me aconteceu. Também não sei o que é aborrecer-me sozinha. Estando sozinha vale tudo, e nesse mesmo instante a minha mente projeta um arranha-céus de possibilidades.
Por isso talvez, surpreendi-me ao sentir o vazio por eles não estarem. Suponho que deve ser qualquer coisa parecida com o que as velhotas sentem quando os filhos seguem as suas vidas..

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