terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Pacificar









Este fim-de-semana foi um verdadeiro prazer.
Ao chegar ao fim do dia, encostei-me à lareira a beber o meu chocolate quente e saboreei os momentos do dia. Fizemos uma "excursão" ao bosque, jogámos ao dominó, moldamos com cera de abelha, fizemos muitos muitos desenhos, e brincamos muito.

O que é que determina que certos dias corram tão bem, e outros tão mal? É o cansaço, meu e deles? O sono? A minha disposição prévia, a alegria existente? Será o conseguir ser mais criativa em determinados dias? Conseguir reinventar a situação, contornar a birra e salvar o dia? Há dias, em que a birra chega ao mesmo tempo que eles, quero dizer, às vezes chega logo de manhã quando acordam, ou assim que saem da carrinha da escola, mesmo antes de entrar em casa. Em muitas situações vejo que pouco consigo intervir, modificar o rumo dos acontecimentos, apenas receber, aguardar. 

A tarefa de pacificar nem sempre surge como fruto de um rasgo de criatividade, apercebo-me que o "flow" do dia, é sim uma simbiose entre tantos fatores do nosso quotidiano, mas é algo mais. É um momento de graça, um momento de bênção, é na grande maioria das vezes, algo que me transcende. É a mão invisível que guia, que conduz, que ameniza.

Em luz e amor,
Maria

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