sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Celebrações de Novembro



"The Saints of Autmn

When autumn announces itself with nature's warmly brilliant colors, and veils of mist soften the sharp contours of the world, when daylight becomes shorter and also dimmer, it means that people, too, are to turn away from the glaring, loud aspects of the outer world" (Pressel, 1993).

E assim, chegam-nos as brilhantes e acolhedoras celebrações do mês de Novembro, que nos preparam para o recolher interior do Inverno que se avizinha.

1 - Dia de Todos os Santos (Dia de Pão por Deus)
2 - Dia de Finados (Dia de Los Muertos)
11 - Dia de S. Martinho, Festa das Lanternas

Encontrei estas palavras que descrevem as celebrações para a época do Samhain.

"The festival is threefold; it includes Hallo´s Eve, All Saints Day and All Souls Day. The days run consecutively on October 31, November 1 and November 2.

The roots of Halloween come from the Celtic people. It was an opportunity to contemplate and honor the sun in the Druidic religion. As they were antecipating the coming darkness, they used fire (light) to appease mischievous spirits wich, they believed, appeared at this time. We also need to remember that these people were more directly connected in everyday life with the earth and stars, birth and death.

(..) The next day, November 1, is All Saints Day. This day was considered to be a portal where one could really draw inwardly into the self. All things of Hallow's Eve were gone — the air was peaceful, almost an attitude of prayer existed. People then had the opportunity to honor and remember the saintly ones. All the saints, being of a giving nature, were helpful to humanity.

(..) Finally, on November 2, All Souls Day, there was an opportunity for remembering dead relatives and friends. People would pray to them and ask for their blessings. It was costumary to keep the kitchen war and leave food on the table overnight for visiting spirits. This brought in the tradition of soul cakes."

Keats, Patrice (1993). The Saints of Autmn. In Joan Almon (Ed.), An Overview of the Waldorf Kindergarten. North America: Waldorf Kindergarten Association of North America, Inc.

Pressel, Elisabeth (1993). A Childrens's Halloween. In Joan Almon (Ed.), An Overview of the Waldorf Kindergarten. North America: Waldorf Kindergarten Association of North America, Inc.


domingo, 26 de outubro de 2014

Espíritos das folhas




Não resisti a fazer estas folhinhas, e convidei-as a morarem na nossa sala durante o Outono!
O tutorial, aqui.

Beijo,
Maria

sábado, 25 de outubro de 2014

Estes dias de Outono

Algures nos Açores com o avô Gin ele ganhou a inspiração para a pesca (mesmo sendo vegetariano.. hehe)

Quando me distraio

Cogumelos à espreita (ele não os suporta!)

Mesmo em terras áridas a Mãe Natureza não pára de surpreender

Começou a época das castanhas, e nesta zona a castanha é rainha

"Olha que os castanheiros são altos, altos, altos, e eu sou pequenina, não chego lá ao alto! Quando eu crescer, a todos vou dizer: Olha que as castanhas são boas p'ra comer, são boas p'ra comer!"

Pintura sazonal

Colheitas em abundância

Cores de Outono

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

The Paris Sweater, super fácil



Finalmente acabei a camisola!!
Andava a fazer esta, deixa-me ver.. hmm, Fevereiro deste ano, sim. Super slow, mas acabei-a e adoro-a!
O tutorial é gratuito no Ravelry, aqui.

Beijos,
Maria


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Solo parenting



Este fim de semana foi um loooongo percurso familiar..
Em primeiro lugar, tenho que dizer que o nosso fim de semana equivale a 4 dias. Sábado, domingo, segunda e terça. Em segundo, que o meu percurso parental é a solo. Desde os 6 meses de idade do Gabriel que a vida me colocou este desafio: solo parenting.
Quando chega a 6a feira faço uma inspiração profunda e mergulho.. O mergulho é longo e dura 4 dias. Com o passar do tempo, o quotidiano vai sendo mais suave, mais presente e a experiência é sem dúvida a minha maior aliada.

Mas este fim de semana foi gradualmente se enchendo de episódios que se acumulavam nas minhas costas. Constatações levam a conclusões e a mais experiência.
Assim, no sábado recebi uma chamada de um familiar, não muito agradável, que de alguma forma me retirou do meu centro de controlo. Deixei de estar presente, e sim, não estar presente é contrário a estar com crianças. O círculo de proteção sobre as crianças desvanece e elas ficam suscetíveis a acidentes, birras, etc.
Lição nº1: atender exclusivamente chamadas de familiares nos quais confio que são emissores de boas intenções, atitudes e palavras.

O outro episódio chama-se Violeta, a cadela da minha mãe que partiu. Então a Violeta comeu uma galinha que encontrou na rua, e quando acordei de manhã tinha o tapete da sala (onde brincam os miúdos) cheio de vísceras, carne, penas, etc. Tirei o tapete de cima. Ela voltou a vomitar no tapete de baixo. Voltei a tirar o tapete.
Eu não sou especialista em cães, muito menos em psicologia canina, mas a Violeta demonstra uma índole demasiado agressiva para os meus padrões. Não comigo, mas para com todas as pessoas que se aproximam de nós, ou da nossa casa. Assim, este fim de semana, tive que a afastar do Sr. da Água, enquanto ela tentava continuamente atacá-lo; salvar uma senhora que já tinha saltado para o muro, enquanto a Violeta se lançava sobre ela furiosamente; e por-lhe a trela e agarrá-la sempre que alguém se aproxima enquanto passeamos. Demasiado para mim..
Sim, este fim de semana, pensei e repensei sobre as responsabilidades que assumimos. Qual o limite do peso que podemos aguentar? Quando é que é altura de aceitar, e de recuar? Talvez a Violeta seja uma responsabilidade a mais, que neste momento, eu não posso aceitar.. Se ela tivesse uma personalidade diferente... Enfim, ainda não cheguei a nenhuma conclusão.

Preparadíssimos para passear, e apercebo-me que perdemos as chaves da arrecadação, onde está o carrinho de passeio. Aparentemente não é assim tão grave, mas é tão mais fácil do que com a manduca.. E o Gui gosta de parar em todo o lado, e adora fugir de mim, e quando finjo que vou seguir caminho, ele simplesmente não liga nenhuma. Ok, mais uma coisa a fazer: ir até casa da sra. que tem as chaves e fazer cópias!
Lição nº2: Não deixar os miúdos brincar com chaves de nenhum tipo!!

Quando o fio da serenidade se escapa lentamente por entre as mãos, o ideal é surgir alguma coisa que apresse a situação o quanto antes, e assim, a torneira da casa de banho começa a verter, a verter, e a água a correr.. Esperei até segunda, lá fui à casa de ferragens da aldeia. Claro que aqui, na aldeia, parece que toda a gente sabe ou tem um vizinho ou familiar que sabe trocar torneiras. Claro! Eu não. E lá o Sr. das Ferragens, muito simpático, me explicou entre risos como é que se troca a torneira. Não vou falar sobre as voltas que dei, com os miúdos às costas, os sítios a que fui para me emprestarem as peças, as vezes que voltei à loja para explicar que não estava a conseguir. Na terça à tarde, mudei a torneira da casa de banho, e ainda consegui detetar um cano que estava a verter água, e arrumar a situação. Senti-me tão orgulhosa! Lá entrei na testero-loja "Consegui!!"
Lição nº3: Agora sei mudar uma torneira! E quando uma situação destas aparece, o melhor é agarrar o problema de frente, com miúdos às costas, ou sem miúdos às costas.

E depois, o clássico. O dia a dia com as crianças, cheio de imprevistos e de pequenas situações, que são facilmente ultrapassáveis quando se está tranquilo e sem o cronometro das coisas a fazer na cabeça; mas quando o cansaço chega e a paciência foge, pequenas coisas como espalhar a água das flores da mesa da estação, ou o rotineiro homicídio de literatura infantil que acontece cá em casa, são coisas que me tiram do sério. E assim, mais uma vez, simplificar. Simplificar é a palavra de ordem, organizar o mundo material de forma a que certas situações não se tornem recorrentes, como por exemplo, acrescentar um andar à prateleira de livros, de forma a que o Gui só chegue a alguns livros (os mais resistentes); flores na mesa da estação, só as resistentes, sem água, e sem bagas vermelhas; sexta-feira fazer comida excedente para sábado e domingo, de forma a conseguir estar mais presente nestes dias..

Beijo,
Maria


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Amoras: os últimos sinais do Verão


Antes que o frio chegasse corremos a apanhar as últimas amoras! A procura valeu-nos bons passeios pelos campos, até descobrimos uns prados lindíssimos aqui ao lado. As cadelas correram, saltaram, investiram, e nós olhávamos pasmados para a alegria delas.

Esta receita foi criada aqui. De qualquer forma, para quem não se ajeita com instruções em inglês, aqui vai a tradução.

Tarte Crua de Amoras e Mirtilos (eu usei uvas em vez de mirtilos, já que eles abundam por estas bandas, enquanto os mirtilos escasseiam..)

Base:
1/2 copo de amêndoas demolhadas e escorridas
1 c. sopa de mel
2 c. sopa de óleo de coco
1/2 c. chá de extrato de baunilha
sal
230g coco ralado

Recheio:
2 copos de cajus demolhados e escorridos
1/2 copo de mel
1/2 copo de óleo de coco
1/2 copo de sumo de limão
3 copos de mirtilos e amoras

Base
1. Triturar amêndoas e coco.
2. Juntar mel, óleo de coco e sal até tudo estar incorporado.
3. Cobrir base e lados de uma tarteira, e levar ao congelador enquanto se faz o recheio.

Recheio
4. Triturar cajus + 1/4 copo de água (eu usei a água em que os cajus forma demolhados).
5. Adicionar lentamente sumo de limão, óleo de coco, mel, baunilha e sal. Adicionar água se for preciso.
6. Misturar até estar cremoso.

7. Tirar a base do congelador e espalhar metade do recheio.
8. Espalhar metade das bagas em cima, depois o resto do recheio.
9. Espalhar o resto das bagas e levar ao congelador algumas horas.
10. Deixar à temperatura ambiente mais ou menos 1 hora antes de servir.

Baci mille,
Maria

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Cogumelos da nossa casa





Andámos muito entretidos a conceber estes cogumelos para a nossa mesa da estação (no post anterior). É uma tarefa simples que pode ser feita com miúdos a partir dos 3 anos, que tem várias etapas, assim, permite-lhes envolver-se em todo o processo de uma forma contínua. De ver a sua criação crescer e tomar forma, a partir de elementos recolhidos da natureza. Desde a apanha das bolotas, que no entusiasmo, deixámos de precisar de 5 ou 6 para trazermos para casa um saco cheio; escolher as bolotas, separar o chapéu; pintar e secar o chapéu; e por fim, colar o chapéu à bolota.

Aqui vão as instruções em imagens! Vivamente recomendado!

Beijos,
Maria

domingo, 12 de outubro de 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Muffins de frutos vermelhos e coco



Esta foi o sucesso, com letras grandes. Fico tão orgulhosa quando os pequenos se deliciam e agradecem "Mamã obrigada por teres feitos estes mafines!".

Ingredientes húmidos
3/4 de copo de água
1/4 de barra de coco concentrado
1/4 de copo de manteiga derretida
2 ovos
1 + 1/2 de uma fruta ralada (tipo pêra ou maçã), ou esmagada (banana)

Ingredientes secos
1 copo de farinha branca
1 copo de outra farinha (trigo integral, centeio, cevada, etc)
1/2 copo de açúcar mascavado
1 c. sopa de fermento
1/2 c. chá de sal

 2 copos de frutos vermelhos, tipo mirtilos, amoras, framboesas, groselhas, etc.

Cobertura
60g de manteiga amolecida
1 chv. de açúcar (para uma textura mais suave, o açúcar em pó; para um final mais saudável, açúcar mascavado)
125g de queijo creme (tipo filadelfia)

 Então aqui vai:
1. Misturar ingredientes húmidos.
2. Misturar ingredientes secos.
3. Fazer um buraco no centro da mistura de ingredientes secos e ir adicionando mistura de ingredientes húmidos, envolvendo-os.
4. Envolver gentilmente os frutos vermelhos. A ideia é que sejam espalhados por toda a massa, mas que permaneçam inteiros o maior número possível deles.
5. Deitar em formas pequenas e levar ao forno a 200º, uns 30 a 45 min.
6. Deixar arrefecer.
7. Para a cobertura, bater o açúcar e a manteiga até obtermos uma mistura homogénea.
8. Adicionar o queijo creme e bater apenas o suficiente para incorporar, um a dois minutos.
9. Espalhar em cima de cada muffin com colher (ou saco de pasteleiro), colocar 1 ou 2 frutos vermelhos no topo para enfeitar, e ainda, deitar um pouco de geleia vermelha de forma escorrida (opcional).

Et voilá!

Maria Alves
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